A chuva parou. Não ouço os carros passando na rua, ou as folhas das árvores sendo levadas pelo vento... Ouço, muito menos, os cacos daquele vidro que fora uma garrafa de conhaque, estilhaçando na beira da calçada ao cair da mão de um cidadão qualquer com o qual eu pouco me importo – só não quero cacos de vidro em frente à minha casa, por favor.
Não há nada nesta noite que me faça lembrar de quem eu sou, ou onde estou.
Não há sonoridade alguma no resto desse dia tão irrelevante.
Ouço, apenas, minha respiração e as batidas do meu coração aflito.
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