domingo, 26 de dezembro de 2010

Diário de um homem recém-casado.

Meu nome é Paulo, tenho trinta e dois anos, sou um homem casado há um mês e meio.

Estou aqui, meus caros, para esclarecer as mulheres. Digo, na medida do possível.



(CONTINUA...)

...

As palavras possuem o poder de fazer flutuar imagens em nossos pensamentos.
Metamorfoseadas em sentimentos,
palavras compostas,
atos,
movimentos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tudo é possível.

...
- Impossível!
- Tudo é possível.
- Só se for em filmes... na vida real não é assim.
- E o que seria dos filmes se não houvesse a vida real?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De fato, rever a vida é notar que estamos sós.

É curioso o meu desejo de permanecer sozinha, perdendo, assim, oportunidades de estar acompanhada daqueles que amo.
É estranho esse sentimento constante de que sempre me falta algo.
Intrigo a mim mesma. Conheço mais aos outros do que a mim.
Mas, ainda aprecio a minha própria companhia.

O problema, é que eu amo demais, compreendo demais, dou valor demais.
E, infelizmente, não posso esperar isso de todos os que me rodeiam.

Sussurros ordenam que minhas mágoas não fiquem guardadas.
Elas, então, transbordam pelos olhos.

Nem sempre o choro tem motivo concreto. Não para mim.

Sinto que não sei mais escrever; não sei mais sorrir; não sei mais cantarolar e dizer que a vida é bela.

Sim, a vida é bela. Porém, cada um a vê de uma forma.
E a forma como a vemos, volta-se para nós. Reflete-se em cada um de acordo com seu ponto de vista inicial.
Ou seja: da mesma forma que você enxergar a vida, ela te enxergará.
Tudo não passa de um movimento contínuo que parte de nós mesmos.

Mas, se eu mal vejo a vida, como farei para que ela me veja?


Ser precoce tem me feito sofrer demais.


Não quero mais estar nesse mundo.


Não enquanto ele for feito de frieza e individualismo.


Sinto que não sei mais viver.



De fato, rever a vida é notar que estamos sós.