domingo, 3 de outubro de 2010

Pois é...

Foi assim, simplesmente. De um ''nada'' surgiu um ''tudo''. Caiu sobre Clarice essa enxurrada de possibilidades, que trouxeram consigo uma enxurrada de sentimentos.
É. Agora é hora de decidir, adiar só vai piorar as coisas.


Tá, muita calma nessa hora, deixa eu explicar tudo primeiro...

...
- Oh, minha Clarice, pertença a mim para sempre, não me deixe nunca. Seja minha eternamente e transforme todas as minhas manhãs em poemas reluzentes de amor.
- Ha, relaxa, eu to aqui. Eu te amo demais, não vou te deixar nunca.
- Tem certeza?
- Aham.
- Então, venha, me dê um beijo.

André e Clarice formavam um casal engraçado, mas combinavam. Ok, tudo bem, talvez nem tanto. Mas eles sempre foram felizes. Em um ano de namoro, mal tiveram brigas. Realmente, se amavam. Principalmente ele a ela.
Sim, ele a amava muito, de fato. Não haviam barreiras que não pudesse ultrapassar se fosse para ver um sorriso se abrir no rosto rosado de Clarice.
As coisas mais improváveis sempre foram marcantes nesse longo tempo em que os dois estiveram juntos.
Um exemplo? Haha, fácil. O metrô. Sempre viveram coisas engraçadas no metrô. Como quando as luzes se apagaram, o metrô parou e de repente e ouviu-se um aviso que assim dizia: ''paramos por causa de usuário na pista''.
-Usuário na pista? Como assim? HAHAHAHA.
-Ai credo, não ria André, não é engraçado.
-...
-Ta bom, é sim! HAHAHAHA.

A verdade, é que eles se divertiam demais, e nem viam o tempo passar. Às vezes até esqueciam de ser românticos um com o outro, como geralmente são os casais. Digo, os casais comuns, normais.

Singular: essa é a palavra que descreve perfeitamente o amor de André e Clarice.

(CONTINUA...)

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