segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não mais longe está ela.
Deixou que o silêncio invadisse sua alma e pôde aprender mais do que se fizesse perguntas intermináveis a si mesma, como costumava.

Saiu do mundo durante algum tempo. Levitou, vagou; viu-se refletir num enorme espelho d’água: sua própria alma.

Dormiu algumas noites ouvindo a respiração profunda e ofegante das pessoas ao seu redor, e aprendeu a amar cada uma delas de um jeitinho especial.
Deixou que os olhos falassem por ela – são eles os mais sinceros...

Por fim, com o coração cheio de lágrimas de emoção que ela acabou não deixando escapar pelos olhos, disse decidida:
– Até ano que vem.

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