Uma vez me disseram que havia uma menina parecida comigo.
Me disseram que ela era linda e que seus olhos sorriam.
E foi assim, tão de repente, que surgiu o que apelidamos de ‘encontro de almas’ nos nossos momentos de breguice.
Foi assim, tão de repente, a descoberta do quão parecidas nós somos.
Eu me lembro da primeira vez em que conversamos.
Tempos depois, nossas conversas se tornaram diárias.
Surgia, então, uma certa raiva dos quilômetros que nos separam.
Eu gosto do jeito como ela fala.
Gosto de como ela pega de surpresa de vez em quando.
Gosto muito dela.
Só não gosto de vê-la triste.
Gosto menos ainda quando não posso ajudar.
É que às vezes eu me sinto tão criança perto dela...
E então me lembro que, de fato, eu sou.
Só queria que ela soubesse da minha presença, não importando a distância. Do quanto eu a quero bem, não importando nada nesse mundo.
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