terça-feira, 2 de novembro de 2010

Nunca fui muito ingênua, a não ser pelo fato de acreditar, até os oito anos, em papai Noel; fora isso, sempre desvendei os mistérios do mundo adulto e compreendi todas as conversas das quais fui proibida de participar; não sei dizer, ao certo, se isso foi bom para mim, pois eu continuei, inclusive, com medo de crescer; antes de colocar o “ponto final”, quero dizer que não precisa ser esclarecido a mim o que acontece, eu desvendo tudo com meus olhos (com bastante facilidade, por sinal); e, quer saber, mudei de ideia: terminar com uma interrogação cairia bem, não?

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